sexta-feira, 17 de junho de 2011

Oração a Santissima Trindade

          
       

               Oração à Santíssima Trindade por sua Santidade João Paulo II

Bendito sejas, Pai, que em vosso infinito amor nos tem dado a vosso Unigênito Filho, feito carne por obra do Espírito Santo no seio puríssimo da Virgem Maria, e nascido em Belém faz agora dois mil anos.
Ele se tinha feito nosso companheiro de viagem e tinha dado novo significado a historia, que é um caminho feito juntos, no trabalho e no sofrimento, na fidelidade e no amor, até aqueles céus novos e até aquela terra nova, na que Tu, vencida a morte, serás tudo em todos.
Adoração e glória a Vos, Trindade e Santíssima, único e sumo Deus!
Faça Pai, que por tua graça o ano jubilar seja um tempo de conversão profunda e de alegre retorno a Vos;
Concedei-nos que seja um tempo de reconciliação entre os homens e de redescobrir a concórdia entre as nações; tempo no que as lanças se troquem em rosas, e ao fragor das armas sucedam cantos de paz.
Concedei-nos, Pai, viver o ano jubilar dóceis a voz do espírito, fiéis no seguimento de Cristo, assíduos na escuta da Palavra e na assiduidade as fontes da graça.
Adoração e glória a Vos, Trindade e Santíssima, único e sumo Deus!
Sustenta, Pai, com a força do espírito, o empenho da Igreja em favor da nova evangelização e guia nossos passos pelos caminhos do mundo para anunciar a Cristo com a vida, orientando nossa peregrinação terrena a Cidade da luz.
Fazei Pai, que brilhem os discípulos de vosso Filho por seu amor fazia os pobres e oprimidos; que sejam solidários com os necessitados, e generosos nas obras de misericórdia, e indulgentes com os irmãos para obter eles mesmos de Vos indulgência e perdão.
Adoração e glória a Vos, Trindade e Santíssima, único e sumo Deus!
Fazei Pai, que os discípulos de vosso Filho, purificada a memória e reconhecidas as próprias culpas, sejam uma única coisa, de sorte que o mundo creia.
Outorga que se dilate o diálogo entre os seguidores das grandes religiões, de sorte que todos os homens descubram a alegria de ser teus filhos.
Fazei que a voz suplicante de Maria, mãe das gentes, se unam às vozes orantes dos apóstolos e dos mártires cristãos, dos justos de todo povo e de todo tempo, para que o ano Santo seja para todos e para a Igreja, motivo de renovada esperança e de júbilo no espírito.
Adoração e glória a Vos, Trindade e Santíssima, único e sumo Deus!
A Vós, Pai onipotente, origem do cosmos e do homem, por Cristo, o Vivente, Senhor do tempo e da historia, no espírito que santifica o universo, a Adoração, a honra, a glória, hoje e nos séculos sem fim.                  
                                                                       Amém!

# A Historia de São Bento #

              Por ocasião da dedicação do Mosteiro de Monte Cassino em 1964, após sua reconstrução, o Papa Paulo VI proclamou São Bento (ca. 480 - ca. 547) patrono principal de toda a Europa. O título, apesar de um pouco exagerado, é verdadeiro sob vários aspectos. São Bento não construiu o Mosteiro de Monte Cassino com a intenção de salvar a cultura, mas, de fato, os mosteiros que depois seguiram a sua Regra foram lugares onde o conhecimento e os manuscritos foram preservados. Por mais de seis séculos, a cultura cristã da Europa medieval praticamente coincidiu com os centros monásticos de piedade e estudo.
São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, tendo vivido quase três séculos depois do seu surgimento no Egito, na Palestina e na Ásia Menor. Tornou-se monge ainda jovem e desde então aprendeu a tradição pelo contato com outros monges e lendo a literatura monástica. Foi atraído pelo movimento monástico, mas acabou dando-lhe novos e frutuosos rumos. Isto fica evidente na Regra que escreveu para os mosteiros, e que ainda hoje é usada em inúmeros mosteiros e conventos no mundo inteiro.
A tradição diz que São Bento viveu entre 480 e 547, embora não se possa afirmar com certeza que essas datas sejam precisas do ponto de vista histórico. Seu biógrafo, São Gregório Magno, papa de 590 a 604, não registra as datas de seu nascimento e morte, mas se refere a uma Regra escrita por Bento. Há discussões com relação à datação da Regra, mas parece haver consenso de que tenha sido escrita na primeira metade do século VI. São Gregório escreveu sobre São Bento no seu Segundo Livro dos Diálogos, mas seu relato da vida e dos milagres de Bento não pode ser encarado como uma biografia no sentido moderno do termo. A intenção de Gregório ao escrever a vida de Bento foi a de edificar e inspirar, não a de compilar os detalhes de sua vida quotidiana. Buscava mostrar que os santos de Deus, em particular São Bento, ainda operavam na Igreja Cristã, apesar de todo o caos político e religioso da época.
Por outro lado, seria falso afirmar que Gregório nada apresenta em seu texto sobre a vida e a obra de Bento. De acordo com os Diálogos de São Gregório, Bento (e sua irmã gêmea, Escolástica) nasceu em Núrsia, um vilarejo no alto das montanhas, a nordeste de Roma. Seus pais o mandaram para Roma a fim de estudar, mas ele achou a vida da cidade eterna degenerada demais para o seu gosto. Por conseguinte, fugiu para um lugar a sudeste de Roma, chamado Subiaco, onde morou como eremita por três anos, com o apoio do monge Romano. Foi então descoberto por um grupo de monges que o incitaram a se tornar o seu líder espiritual. Mas o seu regime logo se tornou excessivo para os monges indolentes, que planejaram então envenená-lo. Gregório narra como Bento escapou ao abençoar o cálice contendo o vinho envenenado, que se quebrou em inúmeros pedaços. Depois disso, preferiu se afastar dos monges indisciplinados. São Bento estabeleceu doze mosteiros com doze monges cada, na região ao sul de Roma. Mais tarde, talvez em 529, mudou-se para Monte Cassino, 130 km a sudeste de Roma; ali destruiu o templo pagão dedicado a Apolo e construiu seu primeiro mosteiro. Também ali escreveu sua Regra para o Mosteiro do Monte Cassino, já prevendo que ela poderia ser usada em outros lugares. Os 38 pequenos capítulos do Segundo Livro dos Diálogos contêm vários episódios da vida e dos milagres de São Bento. Algumas passagens dizem que podia ler o pensamento das pessoas, outras mencionam feitos miraculosos, como quando fez brotar água de uma rocha e um discípulo andar sobre a água; outra passagem menciona um jarro de óleo que nunca se esgotava.
As estórias de milagres fazem eco aos acontecimentos da vida de certos profetas de Israel, e também da vida de Jesus. A mensagem é clara: a santidade de Bento é como a dos santos e profetas de antigamente, e Deus não abandonou o seu povo, mas continua a abençoá-lo com homens santos. Bento deve ser encarado como um líder monástico, não como um erudito. Provavelmente conhecia bem o latim, o que lhe dava acesso aos escritos de Cassiano e outros, incluindo regras e sentenças. Sua Regra é o único texto conhecido de Bento, mas é suficiente para manifestar a habilidade genial com que cristalizou o melhor da tradição monástica e trouxe-a para o Ocidente. Gregório apresenta Bento como modelo de santo que foge da tentação para levar uma vida de atenção à presença de Deus. Através de um esquema equilibrado de vida e oração, Bento chegou ao ponto de se aproximar da glória de Deus. Gregório narra a visão que Bento teve quando sua vida chegava ao fim: "De súbito, na calada da noite, olhou para cima e viu uma luz que se difundia do alto e dissipava as trevas da noite, brilhando com tal esplendor que, apesar de raiar nas trevas, superava o dia em claridade. Nesta visão, seguiu-se uma coisa admirável, pois, como depois ele mesmo contou, também o mundo inteiro lhe apareceu ante os olhos, como que concentrado num só raio de sol" (cap. 34). São Bento, o monge por excelência, levou um tipo de vida monástica que o conduziu à visão de Deus.

Oração de São Bento

                                  
                                     
                                                         
                                                             Santa Cruz do Santo Pai Bento
                                                             A Cruz sagrada seja minha Luz
                                                              Não seja o Dragão meu guia
                                                                   Retira-te Satanás
                                                           Nunca me aconselhes coisas vãs
                                                            É mal o que tu me ofereces
                                                            Bebe tu mesmo do teu veneno
                                                                             Amém!

...A Historia Do Bom Jesus Dos Pobres Afitos...

        
        

                            Festa do Bom Jesus: Uma tradição 

Uma das mais tradicionais festas de padroeiro do interior de Pernambuco, o novenário do Bom Jesus dos Pobres Aflitos, é realizada em São Bento do Una,a partir do dia 28 de dezembro. Na verdade, o clima de festejos instala-se ainda no Natal, quando ainda não começam as comemorações do santo, mas já tem clima de festa. E esse ritmo prossegue no réveillon e na primeira semana de janeiro, com atrações de bandas, quermesses e parques de diversão. As homenagens ao Bom Jesus vão até o dia seis de janeiro, quando oficialmente se realiza a Festa de Reis.

A cidade se prepara para o novenário recebendo lâmpadas decorativas nas três praças do centro. As celebrações ocorrem há mais de 170 anos e são mais antigas do que a história do próprio município localizado há 210 quilômetros do Recife. A devoção ao Bom Jesus começou em 1827, com missas realizadas no oratório da residência de Antônio Alves Soares, na Fazenda Santa Cruz. São Bento do Una, por sua vez, tem 148 anos, 23 a menos que as celebrações.

Uma das curiosidades da festa é que a procissão de encerramento, no dia seis, reunindo mais de 10 mil fiéis, tem à frente não a imagem do Bom Jesus dos Pobres Aflitos (imagem de Jesus com os fiéis), mas a do Bom Jesus dos Passos (carregando a cruz). A cada dia do novenário, uma comunidade ou organização religiosa é homenageada. Na noite do dia cinco, a penúltima das homenagens, a novena é dedicada aos "Filhos Ausentes", quando centenas de pessoas naturais da cidade, residentes em várias partes do País, voltam a São Bento para uma grande confraternização.

Também faz parte das tradições dos festejos ao Bom Jesus, a realização de um grande leilão para arrecadar fundos para a Igreja Matriz. Considerado um dos maiores leilões de festa de padroeiro, o pregão atinge números em centenas. Já chegou a vender até 506 bezerros numa só noite, arrecadando cerca de R$ 64 mil. Como se trata de uma bacia leiteira, com grande quantidade de gado, muitas reses são doadas pelos fazendeiros. Mas há também quem doe galinhas, por cós, feiras, que vão todos a leilão.
  

O Poder Da Oração ao Bom Jesus Dos Aflitos


            Ó meu Bom Jesus, Senhor dos Aflitos, vós dissestes: “Vinde a mim todos os aflitos, que vos aliviarei.” Aqui estou para conversar convosco…
Infundi em meu coração profundo amor, para que amando, servindo e ajudando-vos na pessoa de meu semelhante possa viver o vosso Evangelho, praticando o bem e sendo útil e assim participar da vida do céu. Senhor Bom Jesus dos Aflitos, vós sois minha única esperança. Resolvei os meus problemas.
Isto vos peço em união com o Pai e o Espírito Santo.
                         
                                                   Amém.